Prefeitura de SP, sem ouvir à população do centro, cria vagas para carros em calçadão no centro de SPÉ um ‘retrocesso’, dizem especialistas.
Centro histórico de SP,20.01.22.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), vai disponibilizar 275 vagas no total, sendo 200 na Alameda Barão de Itapetininga e nas ruas Conselheiro Crispiniano e Marconi, além de 75 em vias do entorno.
As vagas poderão ser utilizadas entre 19h e 2h, por meio do aplicativo da Estapar.
Segundo a Prefeitura, a medida leva em consideração a baixa circulação de pedestres pelos calçadões do centro no período noturno e a alta demanda por vagas de estacionamento do público .
Por outro lado,
O projeto da Prefeitura de São Paulo (SP) para criar vagas de estacionamento de Zona Azul à noite nos trechos dos calçadões do centro histórico paulistano não foi bem recebido entre especialistas em urbanismo e mobilidade.
Há uma contradição, na avaliação dos urbanistas, na criação desses espaços para carros, uma vez que um dos objetivos informados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) é justamente incentivar a circulação dos pedestres no local.
“Me parece uma medida errada, que vai totalmente na contramão de todas as tendências de desenvolvimento urbano contemporâneas em São Paulo, no Brasil e no mundo todo. Não há justificativa plausível para essa medida”, afirma Carlos Leite, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, que prossegue: “Vai desconfigurar os calçadões e priorizar o carro, o estacionamento, e se complica a vida do pedestre”.
O Presidente do Conseg25deMarço e Sé, o Advogado Mário Constantino Marcovicchio, foi enfático: … Perguntaram para a população que vive, mora, trabalha na região ? É claro que não. É mais uma media que vem de cima para baixo. Esses ‘burocratas’, não sabem o que acontece no centro da cidade de São Paulo, Não são moradores, não são lojistas. O grande problema do centro da cidade como um todo é a Zeladoria Urbana. Enquanto não tivermos administradores competentes, alguém que consiga falar com que mora, reside, trabalha, nas ruas, e ouvir quais são os problemas de fato, vai continuar a ter medidas como estas na contramão das grandes metrópoles e em desfavor da população que mora, vive, respira o centro da cidade de São Paulo, que diga-se de passagem está largada, abandonada”. (entrevista a Record News)
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25 NEWS – Jornal do Centro de São Paulo (jornal25news.com.br)

























































