Parabéns Rua 25 de Março pelos 158 anos de comércio.
Parabéns a todos os lojistas, empresários, trabalhadores, consumidores que fazem da região da 25 ser o maior polo de comércio popular do Brasil e da América Latina.
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Nesta edição dos 158 anos de aniversário da Rua 25 de Março, procuramos mostrar um pouco da história deste fascinante lugar, através do trabalho de pesquisas nos registros públicos, jornais, revistas, depoimentos de empresários, comerciantes que estão na região há mais de 50 anos; autoridades públicas, lojistas, consumidores, turistas , enfim, gente que faz da região da 25 de Março a mais comercial e próspera região de comércio do Brasil .
Uma história de turismo de compra ao longo dos 158 anos, que será dividida em várias reportagens com diversos protagonistas. Alguns deram suas contribuições e já se foram, outras permanecem ativamente alavancando o comércio da rua 25 de Março é região.
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PRIMEIRO OFÍCIO DE REGISTRO DA RUA 25 DE MARÇO E DATADO DE 1865
A Rua 25 de Março começou numa região de porto, por isso o nome de uma de suas travessas, a Ladeira Porto Geral, de onde partiam mercadorias diversas através dos Rios Tamanduateí e Anhangabaú.
A origem dessa rua remonta ao século XVIII, quando então era chamada de Beco das Sete Voltas.
Naquela época, ela acompanhava, mais ou menos, as margens sinuosas do Rio Tamanduateí, daí as sete voltas ou sete curvas do rio.
Posteriormente, já no século XIX, o beco recebeu a denominação popular de Rua de Baixo, justamente pela sua localização, na parte baixa da cidade em relação à colina do Pátio do Colégio.
No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Rua de Baixo passou a chamar-se Rua 25 de Março, em homenagem à primeira Constituição do Brasil, promulgada por Dom Pedro I, em 25 de março de 1824. Somente em 28 de abril de 1916 é que passou a chamar, oficialmente, Rua 25 de Março.
A primeira grande enchente registrada na história da região ocorreu em 1.° de janeiro de 1850.
Um temporal de seis horas alagou as casas às margens dos Rios Tamanduateí e Anhangabaú sendo que, das 27 casas destruídas, 14 eram de taipas.
As consequências das águas foram tão assustadoras que a cidade de Santos ajudou financeiramente a capital de São Paulo na recuperação dos estragos ocasionados.
Depois da grande enchente, houve a mudança da rota do rio. Mais tarde, houve a canalização, concluída em 1914.
Mas, até hoje, a região ainda é vítima das enchentes.
continua …