Em 2025, os preços dos alimentos no Brasil estão subindo muito, deixando o bolso de muita gente apertado. A inflação, que é o aumento geral dos preços de coisas que usamos no dia a dia, caiu um pouco em janeiro (0,16%), mas ainda preocupa: o acumulado de 12 meses até janeiro foi de 4,56%, acima da meta de 3% que o governo quer atingir (com limite até 4,5%). E o vilão principal? Os alimentos, que devem subir entre 7% e 7,4% este ano, bem mais que a média. Vamos entender por que isso está acontecendo e o que pode ajudar.
Por Que os Preços Estão Tão Altos?
A culpa não é de um só motivo. Primeiro, o clima está atrapalhando: secas, enchentes (como no Rio Grande do Sul) e calor forte danificaram as lavouras. O tomate subiu 31,71% em quatro meses, e a cenoura, 56,83%! A safra de café, que o Brasil lidera no mundo, deve cair 4,4% por causa da seca de 2024, e os preços podem subir entre 7% e 11%. A carne bovina também está cara (até 16,1% de aumento), porque tem menos gado, muita gente quer comprar e as exportações estão a todo vapor – a arroba do boi chegou a R$ 300 em 2024, o maior valor em quase dois anos.
Outro problema é o dólar, que subiu 19,2% em 2024 e fechou em R$ 5,869. Como o Brasil importa coisas como fertilizantes e máquinas para o campo, isso encarece a produção. Além disso, com o dólar alto, os produtores preferem exportar, deixando menos comida para vender aqui dentro. E tem mais: o mercado de trabalho está aquecido (muita gente empregada), o que faz o preço de serviços, como transporte, subir também.
Expansão Monetária e Seus Efeitos
Um outro fator que está pesando é a expansão monetária, que é quando o governo ou o Banco Central coloca mais dinheiro na economia, tipo imprimindo mais notas ou liberando crédito fácil. Isso pode parecer bom no começo, mas, se tiver muito dinheiro circulando e pouca comida ou produto para comprar, os preços sobem. Em 2024, o governo usou essa estratégia para estimular a economia, mas agora o resultado está aparecendo: com mais dinheiro nas mãos das pessoas, a demanda por alimentos cresceu, e como a oferta não acompanhou (por causa do clima e exportações), os preços dispararam. Especialistas dizem que isso cria um “círculo vicioso”: mais dinheiro, mais gasto, mais inflação.
O Sofrimento no Dia a Dia
Com os preços altos, o salário mínimo (R$ 1.518 em 2025) compra só 1,7 cesta básica, bem menos que os 1,97 cestos de 2019. Isso machuca mais quem tem menos dinheiro, já que comida é quase metade do que gastam. O leite longa vida subiu 18,8% nos últimos 12 meses, e o café e a carne estão cada vez mais fora do alcance. Os estoques de alimentos do governo, que deveriam ajudar a controlar os preços, estão quase zerados (ex.: arroz caiu de 20 mil para menos de 2 mil toneladas entre 2021 e 2022), deixando tudo mais vulnerável.
Uma Solução que Pode Dar Certo
Para resolver isso, economistas apontam que diminuir os gastos do governo pode ser uma solução eficiente. Gastos altos, como obras ou programas sem planejamento, aumentam a dívida pública e forçam o governo a “imprimir” mais dinheiro, o que alimenta a inflação. Se o governo cortar despesas desnecessárias e organizar melhor os recursos, o Banco Central pode controlar melhor a quantidade de dinheiro na economia, evitando que os preços subam tanto. Além disso, o governo já zerou impostos de importação de carne, café, açúcar e milho, e quer reforçar os estoques, mas muitos acham que só isso não basta – é preciso economizar de verdade.
O Que Vem por Aí?
A safra de grãos em 2025 deve ser recorde (325,7 milhões de toneladas), mas pode não segurar os preços de carnes e café. A pressão da inflação pode durar até 2026 se o clima e as exportações continuarem difíceis. Muita gente nas redes sociais reclama, dizendo que o governo precisa parar de gastar além da conta e resolver os problemas de transporte e mercado, que também encarecem tudo.
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