A tão esperada trégua entre Rússia e Ucrânia, anunciada como um respiro após mais de dois anos de guerra sangrenta, está longe de ser o que parecia. Horas após a oficialização do cessar-fogo temporário, explosões voltaram a sacudir regiões no leste ucraniano, colocando em xeque a credibilidade do pacto firmado.
Autoridades ucranianas acusam o Kremlin de violar deliberadamente o acordo ao manter bombardeios silenciosos em pontos estratégicos. O governo de Kiev afirma que a trégua não passa de uma manobra geopolítica russa para reposicionar tropas e ganhar tempo. Por outro lado, Moscou sustenta que a pausa nos ataques será mantida até 10 de maio, mas adverte com clareza: “Responderemos imediatamente se houver qualquer provocação ucraniana”.
Na prática, o que vemos é um campo minado de contradições. Especialistas alertam que esta “trégua frágil” pode ser, na verdade, um ensaio para uma nova escalada militar ainda mais agressiva. Enquanto a diplomacia internacional tenta mediar os ânimos, populações inteiras seguem encurraladas entre falsas promessas e bombas reais.
Civis em cidades como Kharkiv, Zaporizhzhia e Donetsk relatam noites em claro, sirenes incessantes e a constante sensação de que a qualquer momento o inferno pode recomeçar. “Isso nunca parou de fato”, declarou um morador local, abrigado em um bunker desde o anúncio da trégua.
A guerra, mais do que territorial, agora é também narrativa. Cada lado tenta controlar o discurso, mas quem vive no front sabe que palavras não detêm explosivos. O medo voltou a dominar os corredores da ONU, enquanto os mercados internacionais reagem com nervosismo à possibilidade de um novo colapso no Leste Europeu.
O que está por trás desse cessar-fogo desconfiado? Quem está violando a trégua — e com que interesses? No Jornal 25News, você acompanha em tempo real todos os bastidores, análises e reportagens exclusivas direto da zona de conflito.
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