O Corinthians está fora da CONMEBOL Sul-Americana. E doeu. Na última rodada do Grupo C, o Timão foi até Buenos Aires, encarou o Huracán e voltou para casa com uma derrota por 1 a 0. Mas o golpe final veio mesmo de longe, em Montevidéu. Já nos acréscimos, o América de Cali arrancou um empate com o Racing-URU e, pelo saldo de gols, ficou com a vaga que parecia ser corintiana.
O Alvinegro terminou a fase de grupos com 8 pontos, mesma pontuação dos colombianos, mas saldo inferior: 0 contra +2. Já o Huracán, que liderava com folga, fechou com 14 pontos e vaga direta nas oitavas.
É a segunda eliminação do Corinthians em torneios continentais só em 2025. A primeira foi na Libertadores, ainda na fase preliminar, contra o Barcelona de Guayaquil.
Jogo morno, desfecho amargo
O primeiro tempo em Buenos Aires teve mais marcação do que futebol. Chances claras foram raras. A primeira só apareceu aos 31 minutos, quando Sequeira obrigou Hugo Souza a fazer boa defesa. O Corinthians respondeu com José Martínez, que arriscou de primeira e levou perigo, mas a bola saiu.
Na volta do intervalo, o jogo mudou de tom. E foi o Huracán quem ditou o ritmo. Aos 12 minutos, a defesa corintiana até afastou um escanteio, mas a bola voltou nos pés de Ojeda, que cruzou na medida para Franco Watson. Com categoria, ele mandou para o fundo do gol e colocou os argentinos na frente.
Dorival Júnior mexeu no time, apostou até em Rodrigo Garro, que não jogava desde março por causa de uma lesão no joelho direito. O Timão tentou reagir, mas pecou nas finalizações.
Esperança que virou pesadelo
Por alguns minutos, o torcedor corintiano acreditou. Aos 30 do segundo tempo, Matías Fonseca marcou para o Racing. Com aquele resultado, o Corinthians estava se classificando. Mas a Sul-Americana quis mais drama. Nos acréscimos, Jean Carlos Pestaña empatou para o América de Cali e jogou um balde de água fria em Itaquera.