A Praça da Sé, ícone da região central, tem recebido ações integradas de segurança e zeladoria, com obras por toda a sua extensão.

Desde a última segunda-feira (10/4), foi iniciado cercamento provisório, com a instalação de gradis móveis para proteger os jardins e os locais que estão recebendo as intervenções. Uma parte é cercada e quando termina, outra parte passa pelo processo que vai da reforma de passeio, paisagismo, poda de árvores, lavagem da área do passeio etc.

Os trabalhos foram iniciados no mês de março, primeiramente, na Praça Clóvis Bevilaqua, onde foram realizados reparos por toda área do passeio, ampliação de muretas das áreas ajardinadas, reforma de canteiros e orlas, manutenção dos jardins e 226 árvores podadas.

Diariamente, as equipes de zeladoria retiram aproximadamente 1,3 tonelada de lixo da Praça. Além das habituais lavagens de via, monumentos e escadarias que são executadas frequentemente, as grelhas e bocas de lobo também passaram por inspeção e remoção de resíduos.

As equipes da Subprefeitura Sé participam de uma operação conjunta com órgãos da Prefeitura e do Governo do Estado (Polícia Civil e Militar) para melhoria da zeladoria e segurança no local com o apoio da Guarda Civil Metropolitana. As ações são precedidas de abordagens da área social, de saúde e demais procedimentos conforme decreto municipal nº 59.246/2020

A medida polemica começou no começo desta  semana e faz parte das diversas  ações de zeladoria pública por parte da prefeitura, por conta do aumento da violência urbana e a sensação de insegurança que vive o centro da cidade de São Paulo.

Segundo comerciantes, lojistas, empresários e moradores da região da praça da Sé, após a pandemia do coronavírus,  o número de desocupados, moradores de rua e os sem teto da cracolândia cresceu muito além da conta. E apesar de ter uma base da GCM, esta não dá conta da demanda.

Para o Presidente da Ajob que representa  os joalheiros da Barão de Paranapiacaba, e Diretor do Conseg 25 de Março e Sé, Dilberto,  a Pça da Sé hoje  durante todo o dia comporta dezenas, centenas de pessoas desocupadas da pior espécie. Lá acontece  todos os dias a feira do rolo, venda e compra de celulares roubados, e outros crimes, sem falar da  sujeira, imundice e cheiro de urina que exala por toda parte . Do cenário alegre e romântico da década de 70/80 , ao cenário de caos e desordem que paira hoje na Pça . É lamentável e triste ver a decadência da Pça da Sé nos tempos atuais, fruto de abandono e de politicas erradas. Quanto as medidas que a prefeitura está tomando, ficamos torcendo para que dê resultado positivo.

Coronel Camilo, como é conhecido o Subprefeito da Sé,  classificou a situação atual da praça da Sé, como de “desordem urbana”.

“Eu ponho grama eles [moradores de rua] deitam em cima, montam barraca. Então, agora, nós estamos cercando e fazendo zeladoria muito forte. Ali é um trabalho integrado”, disse Camilo à reportagem, do jornal folha.